Seguindo a nossa serie de posts vamos falar mais especificamente agora da figura do herói
Sobre o Fascinio pelo Héroi
O herói nos fascina tanto porque pura e simplesmente ele personifica o desejo e a figura ideal do ser humano. Ele defende a nossa causa e por isso nos identificamos com ele. Reencontramo-nos nos seus medos e sofrimentos, nos seus combates, vitórias e derrotas, na sua luta pela sobrevivência. Ele é o nosso consolo nos tempos difíceis e nos dá esperanças de que, apesar de tudo, pode-se conseguir algo, de que não estamos entregues a um destino cego, ainda que tudo pareça em vão. Ele também nos serve de modelo. Quase sempre mostra-nos virtudes e valores humanos mais maduros, como por exemplo, a coragem civil e o desinteressado engajamento social e, dessa maneira, cumpre uma tarefa social muito importante. Nossa identificação com ele encoraja-nos a conservar esses valores, mesmo quando não vemos mais esperança e preferiríamos nos resignar (MULLER, 1987, p. 6).
Esta representação que Muller aponta indica o quão influente e importante é a figura do Herói e como suas representações demonstram indícios de uma conduta ideal.
Segundo NASCENTES (1952) (apud TORINHO 2008, p.103), “a origem da palavra herói remonta ao grego héros, héroos, pelo lat. *heroe. S. m e, de acordo com BUENO (1981), significa: (1) homem extraordinário por seus feitos guerreiros, seu valor ou sua magnanimidade. (2) P. ext. Pessoa que por qualquer motivo é centro de atenções. (3) Protagonista de uma obra literária. (4) Mit. Semideus.” O herói esta ligado então a feitos que vão além do comum, mesmo que estes sejam homens comuns, e ultrapassam a banalidade e com isso podemos pensar neles a grandeza de alguma ordem em seus atos. De acordo com Morin (2002, p. 106). “Os novos olimpianos são, simultaneamente, magnetizados no imaginário e no real, simultaneamente, ideias inimitáveis e modelos imitáveis. […] Eles realizam os fantasmas que os mortais não podem realizar, mas chamam os mortais para realizar no imaginário” E para Grinberg (2003) o Herói representa simbolicamente o movimento da energia psíquica.

Cada história de super-herói, cada origem heroica encera em si elementos que se assemelham a nossa vida cotidiana. Assim como essas representações da fantasia, cada um de nós precisa viver em sua própria estória dramas, traumas e sacrifícios, enfrentar obrigações, fazer escolhas e encarar dificuldades, obter êxito, vitórias e falhas, tudo isso contemplado uma espécie de jornada individual com o objetivo de tornar-se, de alguma forma, a partir destas experiências indivíduos em continuo crescimento.
A esta Jornada individual Jung (2000) chama de individuação, e ela representa um processo de aprimoramento do indivíduo. Esse processo é um movimento relativo à vida do sujeito, movimento no qual toda sua história poderia levá-lo, com o direcionamento correto, a uma superação dos seus medos e traumas, a um maior entendimento sobre quem de fato ele é além de um amadurecimento da Psique e maior desenvolvimento de suas potencialidades. A individuação é um processo de autoconhecimento, através do qual o indivíduo é levado a estabelecer contato com o seu Inconsciente, não apenas com o Inconsciente pessoal, mas também com o Inconsciente Coletivo, integração essa que implica na separação do que é consciente daquilo que é “não consciente”, tendo como objetivo final o encontro do Self, do centro da Personalidade, para então realizar-se como individualidade, como Personalidade, alcançando uma visão realista de si mesmo.
As Histórias em Quadrinhos estão repletas desse tipo de Jornada, porem nem sempre estes processos estão concluídos e por isso os Heróis dos quadrinhos seriam figuras fáceis de nos identificarmos pois eles sofrem ainda com questões humanas como medo, traumas, raiva ,responsabilidades éticas e morais, citando rapidamente e por alto vemos Batman e o trauma da morte de seus pais que ainda o aflige, o Homem Aranha e o peso da responsabilidade de assumir a persona de homem da casa e ter que cuidar de sua tia, o Surfista Prateado ,que embora não seja humano apresenta diversos questionamentos sobre a existência e a vida, isto citando apenas uma ínfima fração dos muitos outros personagens que mesmo sob a alcunha de heróis não perdem seus elementos humanos e são estes elementos com os quais nos identificamos, mas, como representam um nível mais amplo de possível identificação, seria necessário relacioná-la não apenas com a individuação, mas com a jornada do herói descrita por Campbell (1993), que pode ser brevemente resumida aqui como uma sucessão de passos, motivos recorrentes e acontecimentos que levam o herói a concluir a jornada. Estes passos servem de identificação com o processo de individuação, pois também representam escolhas, perdas, superação, amor, encontro com divindades e um nível maior de amadurecimento e autoconhecimento por parte do herói. O herói dos quadrinhos é um guia para o autoconhecimento do homem moderno, suas historias são nossos mitos e suas aventuras nossa jornada do herói interior.
Cabe aqui como exemplo os heróis que o autor cita em o Herói de mil faces para poder observar o quão clara é a relação entre mito e vida de um indivíduo qualquer e mesmo que inespecífico existe a possibilidade de que este seja capaz de identificar-se com a História pois quando se trata da jornada do herói, ela representa em suas tramas um reflexo da vida humana.
Prometeu foi aos céus, roubou o fogo dos deuses e voltou à terra. Jasão navegou por entre as rochas em colisão para chegar a um mar de prodígios, evitou o dragão que guardava o Velocino de Ouro e retornou com o Velocino e com o poder de recuperar o trono, que lhe pertencia por direito, de um usurpador. Enéias desceu ao mundo inferior, cruzou o horrendo rio dos mortos, atirou um bocado de comida embebida em uma substância calmante ao cão de guarda de três cabeças, Cérbero, e finalmente conversou com a sombra do seu falecido pai. Tudo lhe foi revelado: o destino dos espíritos e o de Roma, que ele estava por descobrir: “e, com essa sabedoria, ele poderia evitar ou enfrentar todas as provações”. Retornou, passando pelo portão de marfim, ao seu trabalho no mundo (CAMPBELL,1993, p.35).
Estas breves citações que nos são apresentadas, demonstram que os heróis desde tempo antigos, já eram responsáveis por representar situações fantásticas, nas quais o indivíduo pudesse psicologicamente se representar e dentro dessa narrativa simbolica estavam a temática da separação, da iniciação e do retorno como representantes dos conflitos que o Homem, ao deparar-se com um Mito e com a manifestação arquetípica do Herói ali contida, poderia não só compreender o mundo a sua volta como o seu próprio mundo interior .
Viajar além mar e enfrentar os perigos do desconhecido é o mesmo que desbravar simbolicamente o seu inconsciente, descer ao inferno e conversar com o fantasma de seu pai ,uma vivencia de um processo que de reconhecimento da influencia da imago paterna ou do animus, o fato é que tanto as narrativas da antiguidade ,quanto as narrativas dos quadrinhos estão repletas de uma multiplicidade de interpretação simbólica
Atualmente nosso heróis enfrentam situações mais próximas de nosso contexto, como a máfia, assassinos, corrupção, violação de direitos humanos e políticos, minorias de grupo, questões de gênero, luta ambiental, preconceito racial entre diversas situações e embora muito fantasiosos os quadrinhos mantem-se intimamente ligados a realidade atual tanto quanto os mitos se mantinham a realidade da cultura em que estavam inseridos, embora para muitos isso pareça inviável, é possível encontrar exemplos de verrosimidade na narrativa dos quadrinhos, o que de fato nos mostra que os heróis de maneira geral trocaram em sua maioria a Grécia pelos Estados Unidos da América, a guerra de Troia se torna a guerra de invasão Skrull ou as paginas do livro do Apocalipse se veem representadas seja pelas mãos do próprio Apocalypse da Marvel Comics que vislumbra um mundo distorcido por seus ideais enquanto o Juízo final se apresenta na Morte do Superman pelos punhos de Apocalypse (Doomsday no original) ,vilão de poderes que superam o Superman da Dc Comics .
Traçado este paralelo entre esta função de identificação, de conteúdos inconscientes que o mito possui e sua representação de elementos do contexto em que esta inserido e as Histórias em Quadrinhos pressupõe-se que estas podem desempenhar a mesma função para o homem contemporâneo, pois possui este mesmo tipo de manifestação primordial, o arquétipo.
Brandão (1986) aponta que os Heróis, são símbolos fortíssimos de transformação e sempre dotados de forte carga emocional, além de grande potencial transformador, o que lhes concebe a capacidade de trazer vida nova e fertilizar, a partir do inconsciente, a consciência. Para o autor obter o conhecimento das características dos heróis, aprender sobre a sua complicada e às vezes dupla origem, seu comportamento, que as vezes se mostra ora encantador, ora agressivo, destrutivo ou desonesto; compreender seus defeitos, sua morte trágica que serve como coroamento de sua vida, seus diferentes destinos após a morte, ora ajudando ora prejudicando os humanos, tudo isso nos enriquece e possibilita amadurecer para que com isso experimentem-se as infinitas possibilidades das transformações humanas

O heroísmo e a jornada do herói aparecem em diversas formas de narrativa, porém os quadrinhos, enquanto produto de cultura de massa, tiveram uma difusão muito grande espalhando e semeando no imaginário, não só de jovens, muitas figuras que enquanto imagens arquetípicas, foram considerados exemplos de superação e modelos de como se lidar com as situações das mais diversas, assim como apresenta Loeb apud (Morris et al 2005). E seguindo os pensamentos de Campbell (1990) existe a ideia de que o mito possui em sua estrutura um enfrentamento que o Herói precisa realizar. É um momento de distinção, no qual é preciso de alguma forma aceitar o destino heroico e essa característica encontra-se presente nas mais diversas mitologias.
Reblin (2010) cita um diálogo retirado do segundo filme do “cabeça de teia”, no qual Peter Parker, o Homem Aranha, questiona sua Tia May, o porquê de seu vizinho de nove anos querer ser o Homem-Aranha e eis que ela responde
Ele conhece um herói quando ele vê um. Há poucos por aí, voando e salvando pessoas idosas como eu. E Deus sabe, crianças, como Henry, precisam de um herói. Pessoas corajosas, altruístas, servindo de exemplos para todos nós. Todos adoram heróis. Pessoas fazem fila para vê-los. Torcem por eles. Gritam seus nomes. E, anos mais tarde, eles contam como ficaram na chuva por horas só para ver de relance aquele que os ensinou a aguentar um segundo a mais. Eu acredito que existe um herói em todos nós, que nos mantém honestos, nos dá força, nos enobrece e, finalmente, nos permite morrer com orgulho. Mesmo que às vezes tenhamos que estar preparados e desistir daquilo que mais queremos. Até mesmo de nossos sonhos (Reblin, 2010, p.4).
E embora essa citação seja retirada da versão cinematográfica, ela aponta o que de fato baseando-se nos autores que fundamentam este estudo, se torna a principal função das Histórias em Quadrinhos, nos apresentar uma mitologia que possa representar como é necessário possuir figuras que direcionem para um processo de autoconhecimento e de aperfeiçoamento, elas seriam ao Homem contemporâneo o espelho no qual deve refletir suas ações, pois assim como os Heróis Mitológicos, o Herói dos Quadrinhos precisa superar e vencer diversos obstáculos numa perpetua busca que, assim como a dos seus leitores, é continua e enfrenta muitas das mesmas dificuldades impostas pelo contexto social, pela situação política e econômica na qual ambos se encontram.
Com isso, pode-se perceber que os heróis das Histórias em Quadrinhos figuram entre estes modelos que, de alguma forma, possibilitam ao homem moderno, através de seus novos mitos, uma representação de conteúdos que podem lhe auxiliar em seu próprio processo de individuação, pois nas Histórias em Quadrinhos estão representados arquétipos comuns a todos. É possível encontrar nos Heróis, mascarados ou não, as mais diversas imagens arquetípicas e como todo arquétipo segundo Jung (2000) representa uma potencialidade de papeis a quais tem-se facilidade de vivenciar esse processo ocorre então como uma jornada de identificação pessoal.
Depois de tudo isso vou deixar como exemplo dessa parcela do texto o capitão américa. Na proxima parte eu vou me aprofundar mais nessa tematica das representações simbolicas.
Capitão America
Nesse link aqui https://jordanvieirapsicologo.wordpress.com/2018/07/05/4-de-julho-e-capitao-america-o-sentinela-da-liberdade/ eu falo um pouco de elementos psicologicos envolvidos no simbolismo do capitão américa.
O Capitão América, foi criado algum tempo antes da entrada dos EUA na Segunda Grande Guerra, e talvez vocês aqui irão se perguntar como ele representaria algo que ainda não existia e ai entra a beleza de como o Inconsciente trabalha em ligação com o Zeitgeist. O Inconsciente consegue antever situações e momentos, tanto a nível individual quanto coletivo e tudo isso em um caráter simbólico, e o Capitão América é uma imagem arquetípica dos ideais americanos que já se movimentavam no Inconsciente naquele momento.. Ele é uma a representação de diversos elementos que permeiam o inconsciente principalmente o Arquétipo do Herói e toda forma de manifestação que o Inconsciente encontra e sempre através do simbolo.

Sendo então o simbolo elencado pelo inconsciente coletivo naquele momento, se faz importante salientar que os quadrinhos serviam como uma ferramenta de transmissão de informação e conteúdo. Esperava-se que, através deles, os leitores se identificassem com as características dos Heróis apresentados. Afinal, como esclarecem Klawa e Cohen (apud RAHDE, 1996, p. 108) já afirmavam que “é necessário que a história em quadrinhos seja entendida como um produto típico da cultura de massa ou, especificamente, da cultura jornalística”.
Essa representação e influencia que as Histórias em Quadrinho de Super-heróis apresentavam, demonstra que o Herói, enquanto figura que traz a possibilidade de identificação e projeção, possivelmente encontrava no Capitão América, de maneira arquetípica, um reflexo do que era o desejo americano. A manifestação artística representava o interesse social de alguma forma e extrapolava as questões que eram relativas somente ao seu criador. Estabeleceu-se, nas histórias de super-heróis assim, um momento marcante com a instituição de novos mitos como possibilidade de explicar a realidade, e possibilitar ao homem daquele tempo sonhar em realizar o que as figuras icônicas podiam executar, as funções de transferência e projeção propostas por Jung (2005) para a figura do herói possivelmente encontraram, assim, uma nova manifestação arquetípica.
Sob a égide do escudo de Steve Rogers, o Capitão América, pressupõe-se que diversos americanos inflamaram seus sentimentos de patriotismo, O Capitão fora criado como um soldado que passava por experimentos que o tornavam o soldado perfeito segundo Vianna (2009) O super-herói foi reforçado por um uniforme – totalmente inspirado na bandeira dos Estados Unidos, além de possuir um escudo, representando simbolicamente a proteção Americana o capitão foi responsável por inúmeras vitórias do exército , na ficção e na realidade.

Com isso entende-se que o personagem possibilitava que todo americano em contato com suas historias, levando em conta que o numero de revistas em quadrinhos que se vendiam naquela época estimavam-se em torno das casas dos milhões, era muito plausível que os sujeitos pudessem projetar e transferir seus sentimentos relativos a guerra na figura de Steve Rogers , e com isso esses elementos eram trabalhados por meio de um mecanismo psicológico chamado de função transcendente, que permite aos sujeitos elencar símbolos para dar conta de características constituintes da sua própria Psique. Resumidamente é através da função transcendente que buscamos maneiras de lidar com os conteúdos que se encontram nas nossas instâncias inconscientes, mas não adentrarei no mérito de como isso funciona, ao menos não nesse texto. o importante aqui é perceber como o inconsciente de um povo tomou forma na figura do Capitão América, representante máximo, até pouco tempo atrás, dos ideais e patriotismo americanos.
Talvez tenhamos mais 2 ou 3 partes sobre essa temática, espero que esteja sendo um tema interessante pra quem lê!
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vou deixar as referencias de todos os textos pois ´é mais facil de se localizar
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